quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Meu pé de Lúpulo Chinook

Saudações amigos!
Venho depois de tanto tempo compartilhar com vocês uma grande conquista!
Após diversas tentativas de plantio de sementes, decidi me arriscar nos rizomas de lúpulo.
Plantei três variedades, sendo que duas brotaram, uma morreu e sobrou o meu tão estimado Chinook.

Tendo como base tudo o que tinha lido de material sobre o assunto, levei em consideração que os pés de lúpulo não geravam flores no primeiro ano... Felicíssimo engano! Quando meu pé estava com os ramos a todo vapor, um belo dia me deparo com diversos, com diversos quero dizer MUITOS MESMO, cones se formando. 

Chorei de emoção, pois os ramos estavam repletos de cones se formando, uma coisa linda. Logo de cara resolvi que iria produzir uma IPA Single Hop utilizando somente o chinook produzido ali.
                                      
Assim que os primeiros cones amadureceram, já tratei de colhê-los. A primeira leva rendeu uma cestinha cheia!

 
Quando percebi que os outros também estavam bons, realizei a segunda colheita, no mínimo umas 10 vezes do que a primeira!
  

Ainda depois, mais uma colheita foi feita, totalizando 3. Estes últimos foram colocados diretamente dentro das garrafas da IPA feita com a produção!


Comparação dos tamanhos, o maior deles chegou a 8cm!


 Na sequência mais fotos da turma!


 

  






Esta colheira aconteceu no começo de 2015. No inverno a planta inteira secou e sobrou somente os galhos. Podei eles quando as folhas caíram e deixei comente um pedaço do tronco. Este tronco está cheio de brotes, e já está começando a evoluir para ressurgir com ainda mais força!

Salute!




segunda-feira, 16 de junho de 2014

Mitológica Chronos Old Ale

Saudações amigos!

Com muita satisfação trago o resultado de mais uma receita colaborativa, desta vez com a contribuição filantrópica do grande amigo Felipe Catani.
É dia de Brassagem, Mah OEEEÊ!!!
Decidimos fazer uma receita para ser guardada e apreciada ao passar dos meses, e se resistir aos sedentos, por anos.
Produzimos uma Old Ale, com uma seleção especial de maltes em quantidade suficiente para produzir o dobro de litros de uma receita;

também foram utilizados 250 gramas de lúpulo para somente 20 litros, sendo que o normal é utilizar por volta de 50g, variando de receita para receita.
A Pequena Camada de Lúpulo que se formou na Fervura

Também foram adicionados diretamente na garrafa os chips de carvalho torrado, para maturação prolongada até o momento da degustação.
Realmente uma cerveja impressionante, parecendo licor na boca e intensamente saborosa por conta do chip de carvalho, que concede um sabor especial de caramelo intenso.
O selo de cera com o Sinete da Mitológica



A garrafa lacrada com cera e com o sinete personalizado da Mitológica fecham o conjunto, perfeita para guardar por anos.
Salute!


quinta-feira, 10 de abril de 2014

Mitológica Dríade Dry Stout Maturada com Carvalho

Saudações Amigos!

Retomando uma receita feita nos primórdios das minhas fabricações cervejeiras, reformulei a tão saudosa Guincho's beer, uma dry stout produzida e financiada (tempos difíceis), pelo grande amigo Josué Tegner,( Guincho em francês).

Desta vez aprimorei a receita, incluindo malte defumado, aumentando a quantidade de malte chocolate e incluindo chips de carvalho tostado.
Primeiramente os chips de carvalho seriam adicionados na maturação, entretanto decidi colocar eles na própria garrafa, diretamente no momento do priming e da refermentação.

O resultado amigos, foi uma cerveja com tons de café suaves, sendo que os mesmo foram suprimidos pelo tom de tofee que o carvalho deixou, resultando em uma cerveja com receita simples, mas com sabor bem diferenciado devido ao carvalho, que a cada dia fica mais intenso e incrível, sendo que o carvalho permanece dentro da garrafa, amadurecendo e intensificando a cada dia o sabor.

Assim nasceu a Guincho's Beer II, ou como será chamada a partir de agora, Dríade Dry Stout!

Salute!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Mitológica Flora Amber Honey Ale

Saudações Amigos!
Desta vez venho com boas notícias nas minhas experimentações!
Na última floração que as laranjeiras da minha casa deram, eu reparei que o cheiro era maravilhoso, e que as abelhas estavam enlouquecidas.
Aproveitei que elas já estavam abertas e soltavam muito fácil dos galhos, então me aprumei embaixo da laranjeira com uma bandeja e comecei a recolher as flores, separei somente as pétalas, retirando o pólen e os miolinhos, depois, deixei elas descansando na sombra por uma semana, até ficarem amareladinhas e secas, mas ainda com o aroma característico.
Pensando no que colocar junto com as flores em uma cerveja, me lembrei das abelhas, que por sinal não estavam muito felizes por eu estar retirando as flores delas... lembrei então que o mel de laranjeira era muito gostoso, assim sendo, peguei um quilo de mel e adicionei com as flores e canela em pau na receita.
Resultado: Uma cerveja com aroma de mel, pouco amarga, com o aroma sutil de canela no final e um retrogosto levemente saboroso e resinoso proveniente das flores da laranjeira, deixando um gostinho das flores no final. Deu mais certo do que eu imaginaria!



Salute!

Mitológica Brown Ale, a cerveja que deu errado...

Saudações amigos!
Venho compartilhar uma experiência que não deu muito certo:

Estava eu pensando em vários dos ingredientes que um dia eu queria usar nas minhas cervejas, saindo do básico da lei de pureza.
Comecei a montar a receita de uma Brown Ale com todos os temperos que eu sempre quis usar: Anis estrelado, canela, endro, cravo, funcho, alecrim, cacau em pó e amendoim. Quanto a isto não haveria de apresentar problemas... ou não.

Começando pelo fato do amendoim não estar torrado o suficiente, pois na embalagem dizia torrado, mas não o ideal, o que gerou uma quantidade de óleo natural do próprio grão, e acabou com o corpo da cerveja final, gerando uma espuma com bolhas enormes que duram menos que as bolhas da espuma de um refrigerante... Efeito final: Cerveja choca assim que se serve no copo.


Depois, a quantidade de ervas, chás e temperos colocada, principalmente os chás, ficou muito forte, sendo que matou qualquer outro sabor que o malte e o lúpulo pudessem ter gerado de interessante... Efeito final: cerveja com aroma de chá e mato muito forte, que parece que gruda na língua.


Além disso, a quantidade excessiva de cacau em pó, adicionada na maturação, transformou a bebida em algo que se pode quase chamar de repugnante, deixando um aroma intenso de cacau, mas um sabor de terra horrível na boca, com a aparência do líquido de leite com chocolate em pó... Efeito final: um gole no mais puro barro belga de açude!



Resumindo a ópera: A cerveja ficou tão estranha, com aroma de mato, sabor de barro, e espuma que sobrevive menos que um espirro, que não se consegue terminar um copo inteiro dela...

Resta aguardar e ver no que ela vai se transformar com o tempo, pois neste ponto em que está, tão cedo não se abrirá outra garrafa desta “maravilha”.
Enquanto aguardamos, beberemos das outras que deram certo, no esquema de uma pro cervejeiro e outra pros amigos, ou quase isso...

Vai que o tempo transformará ela em algo maravilhoso? Somente aguardando para descobrir...


Salute!

terça-feira, 23 de julho de 2013

Amicizia se torna Mitológica- Cerveja Artesanal

Saudações Amigos!

Sabe quando você não se sente motivado com alguma coisa, e acha que está na hora de mudar?
Pois bem, achei que estava na hora de mudanças acontecerem, pois estava tudo meio parado e eu não me sentia lá muito motivado com a produção e com o processo que a criação envolvia.
Por conta disto resolvi mudar, e para começar resolvi começar pela cara da cerveja, o nome e o rótulo. O rótulo antigo havia sido feito em um site de rótulos pré prontos, e estava muito batido o modelo por toda a internet, com outros muito similares, por todo canto eu via rótulos iguais... Então resolvi botar mãos à obra e criar um rótulo de autoria própria, todo feito por mim, utilizando elementos que me agradassem mais. Quanto ao nome, resolvi mudar para algo que me atraísse mais, e como sempre gostei muito de mitologia de todos os tipos, uma coisa levou a outra.

Abaixo o novo sinete e o novo Rótulo da minha cerveja artesanal, Mitológica Cerveja Artesanal!


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Amicizia Belgian Tripel Trappist !

Saudações Amigos !

Nessa Brassagem a escolha da vez é um dos estilos que eu mais admiro e tenho como meta alcançar. Utilizando mais malte para alcançar a graduação alcoólica mais elevada, 3 tipos de Lúpulo e uma levedura mais que especial do estilo trappista, que se provou mais forte do que eu imaginava, resistindo sem nutrientes por uns 8 anos, e ainda, por acidente, no momento da sua ativação coloquei água cloretada, (lembrando que o cloro mata as bactérias, assim como o fermento) e ainda assim ela sobreviveu e está fermentando enlouquecidamente!
Aguardando agora o resultado de 10 dias de fermentação para saber como anda o sabor dessa belezinha !
7Kg de Malte Esperando para o banho


Olha a cor! Bem como eu queria
A Levedura Monstro mostrando o seu valor!
A OG medida para saber a graduação Alcoólica

Salute!